terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ano novo, vida nova... Negócio novo?

No post anterior eu comecei a falar sobre empreendimentos sociais, ou negócios inclusivos. Como disse, eu acredito que nesta nova forma de produzir e comercializar pode estar a solução para uma boa parte dos dilemas econômicos, sociais e ambientais que enfrentamos atualmente.


Mas o que são empreendimentos sociais? O termo ainda não possui uma definição única, por ser muito novo e ainda objeto de vários estudos. Mas, de maneira resumida, eu entendo empreendimentos sociais como aqueles os negócios que possuem em todas as suas etapas de produção e comercialização a preocupação principal com o desenvolvimento social e a inclusão. Assim, são negócios que, de maneira inovadora, levam ao mercado produtos ou serviços que agridem menos ao ambiente, que incluem aqueles que não estão no mercado e que são responsáveis para com fornecedores, consumidores e funcionários.


Pode parecer complexo, mas é possível. Vejamos um exemplo: a Solarear. Uma empresa que produz aparelhos auditivos recarregáveis com energia solar, com material reciclável, cujos funcionários são todos deficientes auditivos e que vendo por preços acessíveis. Assim, buscam impactar positivamente toda a cadeia produtiva e incluir grupos que estão fora do mercado.


Quantas empresas mais teremos com estes princípios? Quantas mais podemos criar? Será esse o caminho? Eu aposto que sim! Vou ler e estudar mais sobre isso!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Climas extremos

Dizem que este ano teremos um dos verões mais quentes da década. Ao mesmo tempo, a Europa está sendo castigada com um dos piores invernos dos últimos anos. Os extremos estão radicais, fortes, implacáveis.

Será possível realmente ainda acreditar que não estamos vivendo uma transformação clara no nosso clima? Será possível ainda não assumir responsabilidade por tais alterações climáticas? Até quando fugiremos das nossas responsabilidades?

Não falo somente de assumir uma atitude ambientalmente responsável na vida cotidiana (reciclando lixo, utilizando menos plástico, andando menos de carro, etc), mas sim de mudarmos realmente a maneira de se produzir e consumir no mundo. Acredito sinceramente que temos o poder e as condições perfeitas para que seja construído um novo paradigma de relação com tudo ao nosso redor.

Porque não podemos utilizar menos recipientes de plástico, porque não podemos desenvolver um meio de transporte mais eficaz, porque não podemos produzir alimentos de maneira mais eficaz usando somente as terras já destinadas à agricultura, sem mais desmatamentos? Porque tudo não pode ser reciclado? E porque tanta coisa que pode ser reutilizada não o é? 

Quero participar desse processo de mudança, quero contribuir com novas idéias sobre como produzir, o que produzir e como consumir! Quero começar a me dedicar a negócios sustentáveis! Depois escrevo mais sobre o que são negócios sustentáveis e como podemos seguir esse novo modelo de negócio!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Postergar é preciso??

Postergar é uma palavra complicada para explicar uma coisa que a maioria das pessoas faz: empurrar com a barriga coisas que precisam ser feitas, até o ponto em que ou elas são feitas, ou um problema sério surgirá. 


Mas será que precisamos mesmo adiar tanto as coisas? Essa sensação de ter algo incompleto me incomoda muito, gostaria de todo dia acordar e saber que estou em dia com minhas atividades.


Claro que isso não é possível, visto que novas atividades surgem a cada dia. Mas tenho observado que fazer uma listinha com as coisas que precisam ser feitas me ajuda a organizar meu tempo e, assim, fazer mais coisas. 


No final do ano o tempo parece ainda mais curto, temos que fazer malabarismo para conseguir fazer tudo a tempo! Então, listinha feita e mãos à obra!!!


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Avaliações de final de ano

Estamos há menos de 1 mês para o fim de 2010. Confesso que esse ano não foi um dos melhores da minha vida. Muitas coisas que havia planejado fazer no início do ano não foram alcançadas, e coisas que eu já considerava como resolvidas voltaram a ser um problema. Mas a vida é assim mesmo, precisamos das coisas não tão boas (para não ser negativa demais e falar PÉSSIMAS) para valorizar as coisas boas que recebemos.

E como todo final de ano, também é momento de avaliar a evolução do projeto de desenvolvimento social que gestiono. Todas as atividades de monitoramento que foram realizadas durante o ano tiveram como principal objetivo alimentar a avaliação final de progresso: conseguimos alcançar os resultados esperados? Caso a resposta seja negativa, o que foi alcançado, mesmo sendo diferente do esperado, é um resultado interessante para o projeto? 

Esse é um aspecto que pouco pensamos na hora de avaliar um projeto: mesmo sem ser o esperado, chegamos a um bom lugar? Tendemos a pensar que somente o que planejamos inicialmente é bom. Mas as circunstâncias mudam, pode ser que o planejado não seria bom agora. E temos que aceitar essa mudança.

Boa gestão não é uma gestão de ferro, engessada. É aquela que observa as mudanças e se adapta a elas, fazendo o melhor possível dentro das condições existentes.

E isso vale tanto para projetos de desenvolvimento quanto para a vida.